Solitude Feminina
Olá pessoas!
É com imensa satisfação que apresentamos à vocês o “Solitude Feminina”, um espaço destinado para mulheres refletirem sobre sua condição, problematizando narrativas e práticas construídas.
De antemão, é preciso pensar sobre a construção da feminilidade, uma vez que antes de nascermos já existia uma identidade imposto à nós, mulheres. É comum, por exemplo, reparar alguns estereótipos que nos liga a condição de esposa, mãe e dona de casa.
Essa socialização é assumida numa performance de feminilidade submissa e impotente, fazendo com que mulheres se desconectem de toda sua força.
A estrutura ainda coloca o nosso corpo como objeto, e o atributo de beleza que estes possuem como determinantes do nosso valor.
Sendo assim, nós mulheres somos ensinadas a medir o nosso valor humano a partir do interesse de um homem por nós.
Assim abre espaço para outra representação sustentada na ideia de uma feminilidade que só terá sentido no encontro e na simbiose com um príncipe.
Anseios e Desejos
Não tem como não perceber o quanto essa socialização nos esvazia de nós mesmas, pois nos torna alienadas de nossos próprios anseios e desejos.
Cabe nesse ponto que se insere a relevância do exercício da solitude, enquanto processo criativo e expressão do eu.
A partir disso: Seja possível reconhecer forças, saber que pode contar consigo mesma e se reinventar por meio da descoberta de que o nosso maior amor da vida é a nossa própria vida.
Solidão
Pode-se destaca-se que solitude não é estar só, é saber honrar a própria história, é criar um caso de amor consigo mesma, é perceber que podemos ser o que mais desejamos na vida.
O patriarcado é tão bem formulado que nos transforma em inimigas e concorrentes, propomos então, um movimento contrário para romper com essa lógica, um movimento de união,
Já que precisamos na verdade, despertar mais mulheres para que juntas possamos enxergar a nós mesmas e toda nossa potência humana.
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