A saúde mental no âmbito hospitalar

A saúde mental no âmbito hospitalar muitas vezes não recebe tanta atenção.

Por se tratar de doença, que na maioria das vezes não é identificada no corpo físico, ou seja, por meio de exame clinico.

E isso dificulta receber o tratamento mais adequado, que pode ser uma psicoterapia associada a medicação quando necessário.

O hospital torna-se um lugar que acaba criando um embate entre a razão do sujeito posto como médico e a saúde emocional.

Isso quer dizer que os cenários de cuidado voltada para o corpo físico é a internação em hospital, sendo instituída como terapêutica, mas voltada para cuidado do corpo e não da mente.

Já que está, é ligado ao critério do hospital psiquiátrico consequentemente se atrela ao lugar para individuou em sofrimento psíquico.

É a partir da importância de se dar mais atenção ao sujeito em sofrimento psíquico que surgem discursos para visibilizar essa problemática.

Cabe aqui trazer informações abordando sobre os olhares biologistas que por sua vez descrevem sinais e sintomas, estabelecendo assim critérios para conhecimento da naturalização do cuidado com a saúde mental.

 

Institucionalização da saúde.

 

É importante ressaltar que não parte da perspectiva da naturalização, mas acredita que há discursos em torno da saúde mental que são tomados como naturais.

Se aproximando em formas de institucionalização da saúde, sendo que o sujeito pode estar saudável no físico, mas sofrer de alguma doença emocional.

Portando cabe, refletir e cogitar acerca da condição de sujeitos engajados numa dinâmica política e diferentes práticas articuladas para saúde integral.

Uma vez que tais estruturas constituem esse movimento característico da modernidade que estabeleceu formas de intervir nos corpos individuais.

Convém lembrar que é por meio desse conhecimento de corpos individuais, ligado a um aprofundamento da anatomia e fisiologia que se constrói os critérios de normalidade da saúde.

 

Modelos de cuidado

 

Sabe-se que há diversas estratégias utilizadas para intervir sobre a saúde do corpo, tratando-os como um modelo.

Tal modelo pode ser modificado, adestrado e mais que isso, potencializado e quando se fala em potencialização não só pode está preso ao aspecto físico, mas também, em outro sentido.

Estes modelos de cuidado se encontram atrelados ao cuidado por meio das medicações.

A medicação é uma destas que acaba sendo introduzida no cenário psiquiátrico com a promessa de levar a cura, mas isso só transfere para uma dependência medicamentosa.

Mas o que se busca é um espaço capaz de promover a autonomia das pessoas em sofrimento psíquico.

 

 

 

 

 

REFERÊNCIA

 

BASAGLIA, Franco. As instituições da violência. In: AMARANTE, Paulo (org.). Escritos selecionados em saúde mental e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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